terça-feira, 9 de dezembro de 2014

OUVI POR AÍ

"Achava que ela ia me etiquetar." - Marido sobre esposa com mania de organização.

"Se não é acumuladora, é o quê? Colecionadora de lixo?" - Mulher ao entrar na casa de uma acumuladora, que nega o "título".

"É de graça?" - Pergunta de apresentadora de TV sobre o serviço de organização.
Obs.: Por que seria?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

JOSÉ ALFREDO

"Mesa arrumada. Mas, a vida..."
Frase de José Alfredo, personagem com mania de organização, da novela "Império".  

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O QUARTO DO PÂNICO

"Vou lhe fazer uma visita
 Mas não fique assim, aflita
 Que eu não sou de reparar."
                     ("A visita" - Silva)

Quartinho da bagunça: cômodo ou (in)cômodo? "Penetra", não consta na planta do imóvel. "Invade-o" e "se instala", "sentindo-se em casa". Para mim, quarto do pânico. "Claustrofóbico", é depósito de coisas mortas. Rapidamente promovido de cantinho a quarto, é desperdício de espaço (está sobrando?), tempo (está sobrando?) e energia, que não circula. Bagunça em casa é comum, mas não acho saudável ter um cômodo exclusivo para ela. Se tê-lo fosse bom, as pessoas não fechariam a porta quando a visita chega. Constrangidas, não querem revelar o que NÃO precisariam esconder, porque NÃO precisaria existir. Cultivar a bagunça num espaço-morto é fechar a porta, literalmente, para um espaço-vivo, aberto e funcional. Com ou sem visita.    







quarta-feira, 21 de maio de 2014

PAU PRA TODA OBRA

Para o desapego, Personal Organizer.
Para ideias e pensamentos que dificultam ou impedem o desapego, Psicóloga.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

ACEITA, QUE DÓI MENOS

A dor do desapego pode ATÉ ser aguda. Mas, crônica, jamais! 

quinta-feira, 20 de março de 2014

EU DOU CONTA - ORGANIZAÇÃO DE CONTAS E DOCUMENTOS

Tudo junto e misturado? Esqueça! Contas e documentos pedem organização frequente. Caso contrário, espalham-se rapidamente como praga pelo espaço residencial. E como mágica mal feita, desaparecem na cartola da desorganização. Sem truques, segue o passo a passo.
DESCARTE: contas e documentos que podem ser descartados após vencer o prazo para serem guardados (ver sites que informam o prazo).
ORGANIZAÇÃO:
- organizar, se possível, contas e documentos em um só lugar (centralizar).
- Verificar as medidas do espaço disponível e dos organizadores.
- Escolher os organizadores. Há diversos modelos: arquivos, caixas, maletas, pastas, gaveteiros, etc., com divisórias ou pastas suspensas. DICA: as pastas suspensas podem ser de cores variadas, para facilitar a categorização (uma cor para cada assunto) e visualização.
- Categorizar, criar categorias, pastas. Separar por assunto, como: contas a pagar, contas pagas, documentação pessoal, imóveis, veículos, banco, educação, trabalho, saúde, despesas pessoais, notas fiscais/certificados de garantia/manuais de produtos, etc. Cada categoria pode ter subdivisões e cada pessoa deve ter sua própria pasta. DICA: ter um organizador para arquivo morto/permanente e outro para contas e documentos consultados regularmente.
- Identificar, etiquetar todas as pastas. DICA: usar etiquetas ou canetas coloridas para identificar cada assunto.
MANUTENÇÃO: constante.
Para comprovarmos algo (que estamos vivos, por exemplo), precisamos ter nossos documentos em mãos. Aqui, palavra dada não basta.
Organizar contas e documentos é tarefa que requer tempo, atenção e paciência. A princípio, é apenas uma pilha de papéis. Aproxime-se e verá uma vida contada ali. Documentos contam a nossa história, da certidão de nascimento à de óbito. Portanto, cuidemos bem deles.

Para tia Emiliana e "prima" Jenifer, que sugeriram o tema, acompanham o blog e COBRAM novos posts. Deixo REGISTRADO aqui o meu carinho por vocês.   

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O QUE SE DESCARTA QUANDO SE ESTÁ DESCARTANDO


CENA 1 - Na adolescência eu usava, dia sim e outro também, blusas amarradas na cintura. Uma vez passei por um grupo de meninos que, em coro, gritou: "tira, tira, tira!". Não tirei. Levei o caso para a análise e lá concluí: eu estava amarrada à blusa.
CENA 2 - Uma cliente, num longo processo de descarte, abriu uma caixa cheia de recordações de viagens. No entanto, nada ali me pareceu mais interessante do que seu relato das viagens feitas.
Percebi que ela (e muitas pessoas) permanecem amarradas a coisas que ocupam um lugar que não lhes pertence. "E se eu precisar?", "E se eu esquecer?", "Não consigo me desfazer!"... Quando nada é descartado, perde-se o discernimento. Quando tudo é igualmente relevante, da nota fiscal do CD comprado por 9,99 nas Lojas Americanas no ano de 2003 à Escritura do 1º imóvel comprado guardadas (ou jogadas?) na mesma gaveta, por exemplo, perde-se a relevância. Quando se está descartando, descarta-se a coisa (o objeto) em si, não a história, lembrança e memória que ela carrega. Às vezes, é mais saudável descartá-las também. Mas é uma escolha, apenas. Precisei de muito tempo e muita análise para desatar o nó. Quando descartei a blusa, descartei também a insegurança que ela disfarçava. E a cada novo descarte ouço o coro, ao fundo: "tira, tira, tira!".