domingo, 24 de maio de 2015

domingo, 17 de maio de 2015

JOGA FORA O LIXO!

Coisas não substituem pessoas. Os programas de organização na TV apresentam, frequentemente, histórias de pessoas que passam a acumular coisas após a morte de um ente amado. Apegam-se às coisas, por muitos anos, pois não as perdem, como as pessoas. Mas, perdem-se nelas. Não conseguem se incluir na nova rotina, antes organizada. E num ato descontrolado de controlar o incontrolável ocupam o espaço vazio e o buraco aberto com a perda com lixo, tralhas e entulhos e transformam suas casas num grande depósito de nada. Essa atitude enche, preenche o interior da casa, nunca o da pessoa. Repito: coisas não substituem pessoas. Um milhão de coisas não substitui uma pessoa. A conta não fecha. Nem o buraco. Nunca. O que se vê fora reflete o que está dentro, um lixão de emoções, sentimentos e transtornos acumulados e parados, atravancando o caminho. Joga fora o lixo! O de dentro, inclusive. Mas, não o faça só. Para isso há especialistas. Para acolher e ajudar a mexer fora e dentro. E se nada sobrar para por no lugar, há um novo lugar para se colocar, para recomeçar... 

domingo, 10 de maio de 2015

PERTO DOS OLHOS...

... E do pó, também!
Casa-expositora ou casa-vitrine. Assim chamo toda residência que tem em seus cômodos e móveis peças expostas "abertamente". Na cozinha, louças, panelas, utensílios, alimentos,... são distribuídos em prateleiras, bancadas e armários sem portas. Na sala, sem contar os enfeites, há coleções, livros, revistas, coleções, discos, CDs, DVDs e... mais coleções à mostra. E no quarto? Closets abertos, roupas em araras, calçados em sapateiras abertas e tantas coisinhas "desprotegidas" mais. É bonito? É. Gosto muito! Na revista. É prático? Sim e não. Sim, facilita a visualização. Não, dificulta a limpeza e a manutenção. Sempre que vejo meus livros e CDs "mostrando a cara" nas prateleiras, penso que poderiam ser autolimpantes. Insetos, aranhas e outros bichinhos mais são frequentadores assíduos dos espaços. Sujeiras e excesso de luz, natural e artificial, podem desgastar e danificar as peças. Para protegê-las, existem móveis e organizadores, como: expositores, cristaleiras, balcões-vitrine, nichos com portas de vidro, caixas de acrílico e de plástico transparente, redomas,... Tipo a Mona, no Louvre, reinando conservadíssima em sua redoma. Tudo permanece exposto, mas protegido. Concluindo, a conta é simples: quanto maior a exposição, maior a manutenção. Sem organização e manutenção constantes, têm-se apenas um ambiente visualmente e, literalmente, poluído.    
VOLTEI!

Após a pausa, o retorno.
Agradeço a todos que continuaram acessando o blog na minha ausência.