Para o acumulador a vida é cheia de pacotes cheios.
Como abordar um acumulador? Não há regra. Aproximar-se, sem invasões, seria o 1º e grande passo. Aliás, isso vale para qualquer abordagem. Passo a passo... O método (ou a falta de) do acumulador bate de frente com os princípios básicos da organização: planejamento, descarte, limpeza, categorização, identificação, manutenção e revisão. Então, como não tornar pessoal, não se envolver? O acumulador carrega consigo a impossibilidade de se desapegar das coisas, de se desfazer de suas convicções, crenças, sua obsessão-compulsão. Quase sempre a negação está presente. Quase sempre a contradição está presente. Para ele não há excessos. Há afetos, vínculos, significados... Tudo é extremamente importante, valioso... Penso agora em outra questão, outra versão. O seu investimento ou gasto real (em reais) é grande, sem limites. Talvez sua única coleção seja a de dívidas. E descartar suas coisas seria como descartar seu dinheiro, jogá-lo fora. E já não o teria feito antes? Há prejuízo, há constrangimento, há sofrimento, há dor... E quem acolhe a dor? Organizador x Acumulador. Acumula dor... Organiza dor...
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