Eu não sou dependente de agenda. Como tenho uma memória privilegiada, meus registros são mentais. Mesmo assim, anualmente, cumpro o ritual (como boa neurótica!) e compro uma agenda para mim (escolhida com carinho!). Mudam os interesses, muda o estilo, a capa, a cara,... Hoje, mais formal, uso-a para anotar meus compromissos diários (anotados, muitas vezes, depois de cumpridos) e todas as despesas mensais (ajuda manter a ordem e os pés no chão e evitar dívidas). Porém, nunca pronunciei as frases: "deixa eu ver na minha agenda" e "minha agenda está cheia". Algumas pessoas dizem se sentir nuas sem suas agendas. Eu, particularmente, sinto-me livre! Saudade do tempo em que a usava como diário pessoal! Sempre farta, guardava minha história de vida, muitas cartas recebidas e algumas não enviadas (agora, guardadas em uma caixa), fotos dos galãs da época (rasgadas, depois, como fotos de um ex namorado), frases e poesias (hoje, organizadas em pastas) e bilhetes de programas diversos (cinema, museus, shows e teatro - ainda coleciono e também os guardo em uma caixa). Amadas caixas organizadoras, que acolhem e preservam nossas lembranças! Em 2012, no entanto, decidi ter e fazer duas agendas. Uma para registrar todos os meus compromissos (dever e lazer, não necessariamente nessa ordem!) e gastos (meta: diminuí-los!) e outra só para o que realmente for cumprido. Dessa forma avalio, objetivamente e regularmente, meu comprometimento com tudo o que me proponho fazer. Na minha agenda cabe o que me identifica, define, cobra, tenho a realizar e me realiza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário