O ERRO NO DESCARTE
Quantas coisas você descartou hoje? E quantas pessoas? Vejo, com frequência, na prática: para o descarte de coisas, há resistência e indecisão. Para o de gente, basta oposição. Confere? Confesso: já quis "descartar" gente que se opôs ao descarte. Nem imposição, nem oposição. Longe de ser uma Monja, aprendi a ser assertiva. "Mas, TEM QUE descartar?", perguntam-me. - Não!, respondo-lhes. "TEM QUE" não é critério para o descarte. Para nada, aliás. "TEM QUE" inibe qualquer ação. Na vida. Em um dia, pode-se juntar um grande volume (morto!) de coisas, que gostam de estar em "bando". Leva-se pouco tempo para acumular coisas e uma eternidade para se desfazer delas. Não adie a tarefa! Para não TER QUE, num processo penoso, descartar "tudo ao mesmo tempo agora". Deixa ir! Tira essa pedra do sapato da organização! Muitas vezes, o descarte afetivo já foi feito. Tanto que, há muito tempo, as coisas habitam a gaveta do abandono e do esquecimento. O que os olhos não veem, o coração já descartou. Por que, então, manter apenas a posse da coisa física? Pela posse, propriamente dita, talvez. Mas, se a pessoa se sente impossibilitada de fazer o descarte, quem possui quem, afinal?
Nenhum comentário:
Postar um comentário